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Foto do escritorPedro Piovan

A inovação NÃO é o que você imagina

Atualizado: 16 de mar. de 2022


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Individual no coletivo

Hoje ficou claro que a necessidade de inovar é constante e que isso tem ditado os novos modelos de negócios. Porém, a forma “como” nos relacionamos com a inovação é muito delicada e pode destruí-la em segundos.


A capacidade de criar é intrínseca ao ser humano — todos nós somos capazes de gerar, independente da quantidade. Desde de que nos tornamos homus (independente se sapiens ou sapiens sapiens), temos a capacidade inteligível para gerar algo que agrega.


A palavra “agregar” tem como significado uma soma, e por si mesmo tem como objetivo trazer algo que ainda não existia ou que não funcionava em conjunto até aquele determinado momento. Por exemplo, a partir do momento em que você agrega uma nova metodologia a sua solução, o que antes era dividido se torna um só, e sua solução fica mais rica (independente se utilizada tecnologicamente ou não).


E a deturpação da palavra “inovação” esta exatamente aqui: no que achamos que agregamos.


Como vivemos em um mundo cada vez mais acelerado e líquido, não prestamos atenção no que estamos agregando e nem a forma como estamos fazendo isso. Trazendo esse problema para níveis mercadológicos, muitas vezes áreas de inovação são criadas com o objetivo de apenas inovar, mas não agregar. Uma solução criada apenas por inovar, é líquida e acaba não tratando de tendências, mas sim, de soluções já pensadas e incrementadas — criando atrasos para a organização.


A inovação pela inovação empobrece o negócio.

A partir do momento que uma área de inovação é criada, ela já deve ter sua data de morte. A inovação, por ser inerente ao ser humano, deve ser capilarizada na organização para que se inove de uma maneira agregadora. Se a inovação é vista como um mindset, naturalmente qualquer solução terá um formato agregador aos bens comuns da organização.


E o termo não deve ser apenas da organização, mas também das pessoas que fazem parte delas. Trazendo o conceito de criativos inteligentes, fundamentado no livro Como o Google Funciona (livro escrito por Eric Schmidt e Jonathan Rosenberg), os membros de empresas devem se desenvolver com base em ser um criativo inteligente, ou seja: ter a inovação como uma forma de vida.


Nesse formato, a disrupção pode ser alimentada e fomentada na sua organização, para que as pessoas comecem a ter esse conceito em suas veias e as suas ações tenham resultados inovadores — e não apenas “falar que são inovadoras”.


Resumidamente, a chave da inovação esta:


  • na interiorização do comportamento das pessoas e no relacionamento com ela;

  • na disrupção de modelos mentais;

  • na forma como ela é construída de uma forma que solucione reais problemas;

  • na forma como ela é reconhecida.


Concluindo, a disrupção esta na experiência do usuário ao utilizar a solução proposta pela sua organização, sempre com o objetivo de aprender.



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